Preparados no Secreto: O Poder do Jejum e da Oração para Grandes Missões


 "Mostra-me, Senhor, os teus caminhos, ensina-me as tuas veredas; 

guia-me com a tua verdade e ensina-me, pois tu és Deus, meu Salvador, 

e a minha esperança está em ti o tempo todo.

Lembra-te, Senhor, da tua compaixão e da tua misericórdia, 

que tens mostrado desde a antiguidade." Salmos 25: 4 a 6.


Há momentos na vida em que somos chamados a um nível mais profundo de entrega, onde nossa força humana não é suficiente e precisamos nos render completamente ao Senhor. 

O jejum e a oração a sós com Deus são instrumentos poderosos nesse processo de preparação para missões maiores.


Há quase 5 anos atrás vivi uma experiência que me ensinou essa verdade de forma intensa. 

Um dia, ao passar mal e ir ao pronto-socorro, fui internada imediatamente. 

O diagnóstico foi duplo: uma vesícula cheia de grandes pedras e, além disso, uma pancreatite aguda causada pela obstrução dos ductos do pâncreas. 

O tratamento de desinflamação para preparo da cirurgia exigiu 10 dias de jejum absoluto—sem comida, sem água, apenas soro com nutrientes. 

Este tempo tão longo de jejum completo era humanamente impossível naturalmente para mim, já que sempre tive episódios de hipoglicemia severa. 

Mas Deus sustentou meu corpo de maneira sobrenatural: embora no soro não senti fome ou sede.


Durante esse período, meu livro de cabeceira era Jesus: O Homem que Amava as Mulheres, de Bruce Marchiano. 

Em um momento de angústia ao chegar no hospital, me perguntava se conseguiria ser encaixada na agenda do médico para a cirurgia. 

A separação do meu marido e do meu filho pequeno era a parte mais difícil. 

Então, ao ler sobre Jesus chamando uma mulher pelo nome para curá-la, meu médico apareceu, fora do horário de visitas, para me dizer que o tratamento seria mais longo, mas que ele era um dos melhores especialistas e que tudo ficaria bem. Sim, Jesus se manifesta por meio de outras pessoas pra nos acolher ou cuidar.

Nos últimos dias de internação, em meio à solidão e ao silêncio do hospital, ouvi Jesus me perguntar: Você já tirou duas pessoas de um coma profundo, o que faria para ver mortos ressuscitarem enquanto canta? 

Respondi: Daria a minha vida por isso, Senhor! 

E Ele me disse: Pois o teu jejum a sós comigo é este preparo.

Aquela enfermidade não veio de Deus, mas Ele a usou para me ensinar que o jejum não é apenas uma prática espiritual, mas um tempo de fortalecimento e intimidade profunda com Ele. 

Nos momentos de maior vulnerabilidade, Ele nos sustenta, nos prepara e nos revela algo maior.

Se desejamos viver missões extraordinárias para a glória de Deus, precisamos desses períodos a sós com o Senhor. O jejum e a oração nos alinham ao Seu propósito e nos capacitam para cumprir Seu chamado com mais ousadia e poder.

Se você sente que Deus tem algo maior para sua vida, talvez seja o tempo de se retirar para um período de jejum e oração. 

Não como um sacrifício imposto, mas como um preparo para aquilo que está por vir. 

Pois toda grande missão começa no secreto, onde somos fortalecidos e moldados por Ele.

Presumimos que, por ser “destino”, será algo que teremos prazer em fazer. 

Não é provável! 

Andar no destino significa fazer a coisa difícil. 

Obedecer à tarefa difícil.

Você está pronto pra sacrificar o que Ele te pedir em nome do Reino?

Você vem comigo?


NÃO SE OFENDA NA BATALHA, SUAS PROMESSAS SÃO SIM E AMÉM.

A promoção de Israel foi a batalha de suas vidas.

Muitas vezes queremos promoção, queremos as promessas, queremos a glória e o poder do reino, mas falhamos em perceber que essas promoções em sua maioria não vêm sem batalhas.

A grande promoção de Israel exigiu a batalha de suas vidas. 

De fato, 40 anos antes, eles decidiram que não queriam a terra prometida porque ficaram ofendidos na batalha.

Podemos ficar ofendidos nos limites de nossas promessas, mas essas batalhas (como sabemos) são designadas para deslocar o inimigo e nos fazer ocupar a herança.

Se você vai ocupar, isso não acontece sem deslocar um inimigo. 

E não se engane, você entrará em guerra. 

O inimigo não é passivo em abrir mão de território. 

Porque território envolve a libertação de almas. 

E não estou falando apenas de território geográfico natural apenas, estou falando de território que é nosso para possuir e habitar pelos quais Jesus comprou com Seu sangue.

Esses territórios são cura, libertação da opressão demoníaca, libertação da pobreza, tormento e disfunção (qualquer coisa na terra que esteja fora da lei do céu).

De alguma forma, nós, seres humanos, desejamos a vitória sem uma batalha e nos ressentimos de ter que acreditar em Deus (que, a propósito, é a maneira como lutamos). 

Lutamos com fé. 

A fé é a taxa de câmbio do céu. 

Ela traz à terra o que já foi disponibilizado pelo sangue. 🩸


E o que aconteceu logo após o meu jejum forçado? 

Deus me enviou ao início do meu destino profético no Paraná para Londrina e meu primeiro mar vermelho foi atravessado!

Neste mês de Nissan, lembramos do "criador do caminho", O PRINCIPAL INTERCESSOR, o cordeiro de Deus que foi morto. 

E contemplamos o Leão da tribo de Judá que triunfou. 

É o mês do Leão e do Cordeiro.

Sim, nós seguimos crendo no SANGUE VITORIOSO DE JESUS🩸






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